Edital interno: Seleção de bolsas de mestrado para 2023/2
Seleção de candidatos ao mestrado e doutorado em Ecologia para ingresso
em 2023/2
A Comissão Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPG–Eco) da Universidade Federal de Viçosa, em reunião realizada no dia 10/05/2023, estabeleceu as presentes normas do processo seletivo para o preenchimento de vagas para estudantes de mestrado e doutorado com ingresso no segundo período letivo de 2023. As etapas deste processo seletivo serão realizadas de forma remota. Eventuais problemas de conexão durante a seleção, que não forem causados pela comissão avaliadora, serão de total responsabilidade do(a)s candidato(a)s.
Oito (08) para o mestrado e oito (08) para o doutorado
3.1. Abertura do edital: 12/05/2023.
3.2. Fechamento do edital: 15/06/2023 (até as 18h00min)
3.3. ETAPA I – PROVA ESCRITA: 21/06/2023 – será realizada às 08h00min (horário de Brasília), por meio de web conferência via Google Meets com todos os candidatos ao mestrado e doutorado.
3.4 ETAPA II – Análise do HISTÓRICO ESCOLAR e do CURRICULUM VITAE: a partir de 23/06/2023.
3.5. Divulgação do resultado final: a partir de 26/06/2023
4.1. Etapa I: PROVA ESCRITA (eliminatória):
Essa etapa tem como objetivo testar a capacidade dos candidatos em interpretar resultados de um artigo científico a ser apresentado no momento da prova, e ligar estes resultados com a teoria ecológica. Um modelo da prova escrita contendo exatamente as perguntas da mesma encontram-se publicadas no link processo seletivo do site da PPG-Ecologia: https://www.posecologia.ufv.br/processo-seletivo/
Para realização dessa etapa da PROVA ESCRITA haverá uma reunião de todos o(a)s candidato(a)s com a banca examinadora em uma web conferência via Google Meets às 08:00h do dia 21/06/2023. O link dessa reunião será enviado por e-mail em tempo hábil. Nesta reunião será apresentada a prova e o artigo a ser usado para responder à prova, e o pdf de ambos serão disponibilizados. Em seguida o(a)s candidato(a)s terão quatro horas para resolver a prova e enviar a mesma via e-mail de forma escrita em documento de texto (formato pdf) com a sua devida identificação. O artigo a ser utilizado estará escrito em inglês e as questões de prova em português (vide modelo acima). As respostas da prova poderão ser escritas em português, inglês ou espanhol. A prova resolvida deve ser enviada para o endereço eletrônico pgeco@ufv.br. Todo o processo de execução da prova deverá ser feito com o candidato conectado à sala do Meet e com a câmera ligada. Cada candidato terá seu texto avaliado e receberá uma nota entre zero e 10, de cada avaliador. A nota final nessa etapa será dada pela média das notas de todos os avaliadores. Será considerado eliminado o(a) candidato(a) que não alcançar nota final igual ou superior a 6,0 (seis) nessa etapa.
4.2. Etapa II: AVALIAÇÃO DO CURRICULUM VITAE (classificatória):
Consistirá em uma análise e pontuação do Currículo resumido apresentado pelo(a) candidato(a) no ato da inscrição. O Currículo resumido deverá ser formatado seguindo o modelo específico do PPG–Eco, que deverá ser obtido na página do PPG–Eco no link “Modelo de Curriculum” (https://drive.google.com/file/d/1Ui4QAjoJswRttPw4ma7gS-ARYXxwO2aE/view). Lembramos que é obrigatório anexar ao currículo resumido os respectivos comprovantes das atividades descritas. As atividades apresentadas no curriculum sem comprovação não serão pontuadas.
José Henrique Schoereder
zheschoereder@gmail.com
A combinar
121
João Paulo de Souza
joaopaulobio@ufv.br
10/03 a 30/06, Quintas-feiras, 13:50 às 16:40h
25
Thiago Gechel Kloss
thiagogkloss@gmail.com
06/04 a 08/06, Quarta-feira, das 8 horas até as 12 horas
20
Frederico Falcão Salles
frederico.salles@ufv.br
Sextas-ferias das 9 horas até as 12 horas e das 14 horas até as 17 horas
04
Eraldo Rodrigues de Lima
eraldo.lima@ufv.br
Terças-feiras das 8 horas até as 10 horas
20
Ricardo Campos
Lucas Paolucci
Simon Eliot
ricardo.campos@ufv.br
Segundas-feiras e quartas-feiras das 14 horas até as 18 horas
20
Eugênio Eduardo de Oliveira
eugenio@ufv.br
Terças-feiras e sextas-feiras das 10 horas até as 12 horas e 14horas até as 16 horas
20
Ricardo Campos
Lucas Paolucci
Carlos Frankl Sperber
sperber@ufv.br
Sextas-feiras das 14 horas até as 18 horas
Thiago Gechel Kloos
Carlos Frankl Sperber
sperber@ufv.br
Quartas, quintas e sextas-feiras das 17-18h, 14-16h e 14-16h.
20
Oferecida na UFV – Campus Viçosa.
Karla Suemy Clemente Yotoko
pgeco@ufv.br
Tem lista de espera, é preciso contactar a professora para reservar vaga. Oferecida de forma condensada no Campus de Viçosa na maioria da vezes no início do semestre.
25-29/04/2022
12
Simon Luke Elliot
Oferecida no Campus de Viçosa.
Disciplina ministrada em inglês.
(1) Introduction to Insect-Microbe Interactions (What is symbiosis? Parasitism and mutualism as a continuum | Modes of transmission of symbionts | Theory on evolution of virulence | Types of parasitism: castration, gigantism etc, host manipulation | Immune defence | Insects as vectors: plants versus animals and vectors as hosts | Types of mutualism | An overview of applications (microbial control and biotechnology).
(2) Insect-Virus Interactions (Baculoviruses and other occluded viruses | Arthropod vectors of plant viruses | Arthropod vectors of animal viruses | Mutualistic or nonpathogenic viruses (or their remnants).
(3) Insect-Prokaryote Interactions (Bacillus thuringiensis | Other bacilli and other bacterial pathogens | Wolbachia and other sex ratio distorters | Bacteria as defensive and trophic mutualists | Insects as vectors of prokaryotes.
(4) Insect-Protist Interactions (Protists as pathogens and trophic mutualists).
(5) Insect-Fungus Interactions (Entomophthoraceae – obliged to kill | Hypocrealean pathogens | Trophic mutualisms and fungiculture | Insects, endophytes and phytopathogenic fungi | Microsporidia).
(6) Insect-nematode interactions (Nematode parasites of insects | Nematode pathogens with bacterial mutualisms).
(7) Extensions (The insect microbiome and food webs | Production of entomopathogens | Biotechnological applications | Management of vectorborne diseases | Diseases of beneficial insects).
Ricardo Ribeiro de Castro Solar
Introdução geral à plataforma estatística R, uso de scripts, plataformas, sistemas operacionais e pacotes. Aspectos aplicados de programação em R, comandos básicos para programação de tarefas, manejo de banco de dados, construção de funções e rotinas, visualização gráfica.
Ricardo Ribeiro de Castro Solar
Introdução geral à plataforma estatística R, uso de scripts, plataformas, sistemas operacionais e pacotes. Aspectos aplicados de programação em R, comandos básicos para programação de tarefas, manejo de banco de dados, construção de funções e rotinas, visualização gráfica.
Sérvio Pontes Ribeiro
Conceitos, estado da arte e avanços da Ecologia do adoecimento (Ecohealth). Seleção natural e evolução da variabilidade genética em resposta a doenças. Inimigos naturais e controle de pragas e vetores. Pandemias e surgimento de doenças infecciosas em um ambiente global em mudança. Microbiota em insetos hospedeiros e patógenos invasivos em microbiotas mutualísticas.
Tatiana G. Cornelissen
Conhecimento teórico sobre síntese em ecologia. Aspectos básicos e aplicados de síntese, manejo de banco de dados e meta-análises. Aspectos teóricos e sugestões dos melhores softwares para síntese. Aplicações de meta-análise em Ecologia. Estatística aplicada à Meta-Análise.
Lucas Navarro Paolluci
Distúrbios Antrópicos. Impactos de distúrbios sobre a biodiversidade, funções e serviços ecossistêmicos. Métodos experimentais e estatísticos.
Cristiano Lopes Andrade
Objetivos da Sistemática Entomológica. O papel da Sistemática Entomológica na Sociedade Humana. Código Internacional de Nomenclatura Zoológica. Conceitos de espécie, especiação e evolução. Dificuldades e recursos do taxonomista para o conceito de espécie. Os caracteres taxonômicos. Métodos e técnicas de classificação: taxonomia fenética e filogenética. Museus e coleções entomológicas.
Danon Clemes Cardoso
Maykon Passos Cristiano
Oferecida na UFOP.
Introdução às ferramentas moleculares disponíveis para o estudo da biodiversidade tais como acesso ao material genético, uso de enzimas de restrição e marcadores moleculares, reação de cadeia da polimerase (PCR), eletroforese, sequenciamento e outros métodos.
Maria Augusta Lima Siqueira
Oferecida na UFV.
Insetos solitários, sociais e graus de sociabilidade. Insetos pré-sociais e eussociais. Comunicação e forrageamento em insetos sociais. Estratégias de defesa em insetos sociais. Determinação de castas. Biologia e ecologia de vespas sociais. Biologia e ecologia de abelhas sociais. Biologia e ecologia de formigas. Biologia e ecologia de cupins. Evolução da sociabilidade.
Og Francisco Fonseca de Souza
Oferecida no Campus de Viçosa.
A pós-graduação e suas peculiaridades. A natureza da pesquisa científica. O método científico. Formulação de hipóteses científicas. Estruturação de problemas na pesquisa científica e tecnológica. Estruturação do projeto de pesquisa. Financiamento da pesquisa: Uso do FINANCIAR. A comunicação em ciência. Técnicas e normas de redação de artigos científicos.
Rubens Pazza
Oferecida no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV/Campus de Rio Paranaíba.
Introdução à genética ecológica. Identificação molecular. Filogeografia. Genética da conservação. Organismos geneticamente modificados e ecologia. Ecologia genômica.
Karine Kavalco
Oferecida no Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde – UFV/Campus de Rio Paranaíba.
Histórico e evidências da evolução. Variação genética. Seleção artificial e natural. Deriva genética e semineutralismo na evolução molecular. Conceitos de espécie e especiação. Padrões e processos evolutivos nos neotrópicos. Evolução de características definidas por dois ou múltiplos locos. Arquitetura gênica e evolução. Adaptação. Unidades de seleção. Evolução do sexo. Evolução do comportamento social. Coevolução. Extinção e irradiação adaptativa. Evolução aplicada.
João Augusto Alves Meira Neto
Oferecida na UFV – Campus Viçosa
Principais abordagens teóricas aplicadas nos estudos de ecologia em vegetações brasileiras e do mundo. Elaboração de projetos para estudos de vegetação. Aplicação de métodos para estudos de processos ecológicos em vegetação de Cerrado e de Florestas Estacionais Semideciduais. Coleta, análise e interpretação de dados. Redação de artigos científicos.
João Augusto Alves Meira Neto
A Ecologia como área das Ciências Biológicas. Origem e principais problemas da Ecologia Vegetal. Controvérsias e dicotomias na Ecologia Contemporânea: principais teorias ecológicas. Estratégias em plantas. Teoria de nicho. Teoria do equilíbrio de biogeografia de ilhas. Teoria neutra. Padrões de abundância. Curvas espécie-área e espécie indivíduos nas fitocenoses. Fundamentos dos métodos de estudo de estrutura e dinâmica de comunidades vegetais. Ajustes a modelos empíricos e mecanicistas. Fitodiversidade em Minas Gerais.
João Augusto Alves Meira Neto
O Cerrado como domínio e como bioma. Origem da flora do Cerrado. Fatores que determinam a ocorrência do Cerrado. Clima. Solo. Fogo. Ecologia Funcional do Cerrado. Padrões espaciais de riqueza e de diversidade.
Cristiano Lopes Andrade
Disciplina eventual – sem semestre definido (contactar o professor acerca do seu oferecimento).
Introdução ao comportamento animal. Altruísmo. Comportamento social. Comunicação. Evitando predadores e encontrando comida. Seleção de hábitat, territorialidade e migração. Comportamento reprodutivo. Sistemas de acasalamento. Cuidado parental. Causas ecológicas e evolutivas do comportamento. Desenvolvimento do comportamento. Como neurônios e hormônios regulam o comportamento. Evolução do comportamento humano.
Ricardo Ildefonso de Campos
Oferecida em conjunto com a BIO 630.
Filosofia da ciência e ecologia. Hipóteses em Ecologia. Desenho experimental em Ecologia. Métodos em redação científica.
Ricardo Ildefonso de Campos
Teoria ecológica e suas aplicações em projetos de ecologia no campo. Coleta de dados em campo. Análise de dados ecológicos.
Essa disciplina é meramente vinculativa e todos os alunos devem se matricular na mesma em todos os semestres do seu curso. Ela tem como objetivo vincular alunos que não estejam fazendo nenhuma disciplina no semestre e ao mesmo tempo ela avalia se as tarefas de pesquisa estão sendo realizadas de acordo com programado entre alunos e orientadores.
Ricardo Ildefonso de Campos
Alunos de mestrado tem a obrigação de cursá-la em três semestres e os de doutorado em quatro semestres a sua escolha. Essa disciplina está sendo oferecida em forma de workshops e tem como objetivos a apresentação dos projetos, dissertações e teses em andamento dos alunos da PPG-Ecologia. Para mais informações acerca desse disciplina veja o item “Perguntas Frequentes” no site.